quinta-feira, 15 de março de 2007

TIRADENTES - 30/12 - Voltando pra pousada


Decidimos voltar, já um pouco incomodados pela chuva. Entramos no carro e fomos atrás dos queijos e das águas para nosso momento enófilo da noite. Os queijos foram um causo a parte. O vendedor, muito atencioso e simpático vendeu uma muzzarela temperada e defumada pra gente além de um lombo defumado que tavam uma delícia. Além disso, compramos laranjinhas e miolos de abacaxi pra completar o momento gastronomia da noite.
Pra comprar a água, fomos até a cidade de Tiradentes como ela é hoje. Cidade de interior, lembra uma cidadezinha de serra normal no Rio (arredores de Teresópolis, por exemplo). Compramos água e pão e voltamos pra parte da cidade que nos interessa. Ei que no caminho demos de cara com a igreja Nossa Senhora das Mercês. Estava fechada, mas isso nao nos impediu de tirar umas fotos bacanas lá. Ainda demos uma bela volta de carro pela cidade antes de voltar pra pousada. Fernanda resolveu lavar/secar suas madeixas e eu aproveitei o tempinho pra começar a escrever esse diário (na verdade escrevo aqui de novo enquanto ela seca a cabeleira de novo). De noite resolvermos fazer um queijos, lombo e vinho. Todos os queijos que o cara vendeu pra gente estavam ótimos, e resolvemos comprar mais pra outros dias e além disso, tirar uma foto com um camarada que tão boas dicas nos deu. O vinho entãoparecia perveito: um sauvignon blanc chileno de 2006, reserva da vinícola Vermonte. Fiquei um pouco decepcionado porque a garrafa não tinha rolha, mas fazer o que... o vinho compensou: um branco com acidez equilibrada e muito frutado, com aromas de abacaxi e segundo a Fernanda, banana e baunilha. Sensacional, deu pena de termos trazido apenas um branco...

TIRADENTES - 30/12 A peregrinação Tiradentes

Devidamente almoçados, começamos realmente a conhecer a cidade. Entramos em todas as lojinhas do centro que faltavam, Fernanda passou mal e roeu o dedo numa chocolateria, andamos por ruas pequenas, grandes, vimos mais lojas de artesanato, antiguidades, subimos ladeira. No meio dessa peregrinação pela cidade demos de cara com a antiga cadeia da cidade. Estava fechada no dia, mas tiramos umas fotos bacanas do lado de fora, e decidimos voltar pra pega-la aberta.
Em frente a cadeia ficava a ibgreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, que foi construída unicamente por escravos lá em 1708, sendo a mais antiga da cicade. A igreja era muito bonita, as pinturas no teto chamava uma atenção extra, e, como uma boa igreja do período barroco, havia várias sepulturas espalhadas pelo chão, onde números no assoalho de madeira indicavam o local de cada uma e um pequeno buraquinho fazia o favor de permitir a abertura ou, na época, permitir que o fudum por ali vazasse.
Saímos da igreja pra pegar uma chuvinha mala por um caminho cheio de lojinhas de antiguidades chiques. Não se podia fotografar dentro delas, mas marcaram dois ocorridos: em uma das lojinhas a moça falou que nao podíamos fotografar, mas que se quiséssemos tinha um jardim lá atrás. Não levamos muita fé, mas quando vimos o jardim, descpmpensamos, e tiramos milhares de fotos lá!!! O segundo acontecimento foi numa lojade velas. Nao achamos muita graça até vermos um BANDO de vela muito coloridas. Mandei a fernanda pra perto e tiramos uma foto. Depois tinham umas ceras coloridas atrás de mim e eu entrei numa de controladorde nave espacial. Tiramos mais uma foto e veio um careca lá reclamar que nao podia tirar foto. Agora já era malandro, desculpa aí!
Seguimos pela ruazinha até uma ladeira que dava para a igrejona da cidade. No meio do caminho tiramos umas fotos, e uns coroas muito simpáticos se ofereceram pra tirar uma nossa juntos, claro, fazendo uma graça com o guarda chuva rosa bebê da Fernanda. Mais artesanatos, chegamos ao topo da ladeira onde havia o antigofórum da cidade e a igreja principal da cidade, agora fechada.


TIRADENTES 30/12 - Viva o Lombo!!!



Dormimos até as 11 horas e, descansados, e perdido o café da manhã da pousada, partimos pra desbravar a cidade. A cidade é linda! As construções coloniais todas limpinhas branquinhas com detalhes coloridos e as ruas de pedra encantam a gente. Começamos pela praça principal da cidade, andamos até fazer calo, entrando em lojinhas de artesanato, antiguidades, compotas e cachaças, tirando um bando de fotos e ficando descontrolados com tudo que víamos. Eu nao aguentei e comprei logo um doce de leite com brigadeiro e um pacote de suspiros.
Cada porta que entrávamos era um mundo e um descontrole a parte. As portas e fachadas pequenininhas não condizem com o mundo de artesanatos que há dentro. Nos mantivemos andando pela praça e ruas adjascentes. Lá pras duas da tarde, bateu uma tremenda fome... nesse momento tomamos uma decisão importantíssima: uma vez em minas, que comamos comida mineira!!
Procuramos um restaurante mineiro bacana, e a Fernanda começou a falar de uma folinha “musa”, tal de “orapronobis”, usada na culinária local. Andamos por alguns restuarantes, todos com pinta de boteco servindo picanha com farofa. Mais um pouco a frente, achamos um monte de restaurantes de comida mineira. Escolhemos um chamado “Confidências Mineiras”, e olha a folinha lá... com lombo ou frango, em ambos os casos servidos com angu. Escolhemos o lombo, e eu, ingenuamente, pedi um caldinho de feijão, pensando que viria um copinho magrinho.
O restaurante era muito aconchegante, com janelinhas pequeninas estilo colonial, aliás, como tudo na cidade. Os tons castanhos das estantes junto ao interiorpintado de amarelo ovo, as cachaças e mini-barris de madeira dão um tom de rusticidade com sofisticação que se completa nas mesas de madeira-de-lei de bordas pintadas e ornamentadas com cadeiras de de madeira muito confortãveis. A comida, vindo da cozinha, puxava aplausos em seu caminho à nossa mesa. Servidos do lombo com orapronobis, foi a vez da MEGA TIJELA de caldinho de feijão chegar à mesa, em uma consistência de quase tutu, e acompanhadaa de torresmo crocante e sequinho. O atendimento, que já estava ótimo, ficou muso depois de trazer mais um pouco desse torresminho e tirar duas fotos muito bem tiradas da gente. Definitivamente acertamos e começamos a entender o significado da alcunha de pólo gsatronomico que a cidade tem. O “Confidencias Mineiras” é parada obrigatrória pra quem vem aqui.

TIRADENTES - 29/12 A primeira experiência gastronomica


Nos aboletamos no quarto, tomamos uma chuveirada pra limpar as cracas da viagem e partimos pro centrinho da cidade para comer. Escolhemos um Restaurante italiano chamado San Felicce. Nossa primeira experiência nesse pólo gastronômico mineiro foi apenas razoável: o atendimento deixou a desejar: erraram o pedido dsa nossa entrada e, quando perguntados da fartura dos pratos, um lacônico “o prato é individual” nos fez pedir o dobro de comida do que realmente gostaríamos.
Ok, podemos viver com isso: a comida estava gostosa. Fernanda pediu um penne ao gorgonzola e eu pedi um spagetti a manteiga de ervas finas e mangericao com tirinhas de filet mignon. Eu comi metade do prato dela e ela comeu metade do meu. O ponto alto foi o suco de uva que tomamos, que nao é lá muito comum no Rio: Top Fruit. Realmente muito bom. Terminamos a noite com um vinho excelente: Trio da Concha y Toro, um corte de Merlot, Carmenére e Cabernet Sauvignon, safra de 2005. MUITO BOM.!

segunda-feira, 12 de março de 2007

Romance na praia.......

Nesse dia Rodrigo fez questao de me levar para conhecer uma das praias mais belas do litoral sul...A praia e de uma beleza inesgotavel e resolvemos relaxar um pouco andando sem pressa e deixando a musica do mar tomar conta de nos ....assim ficamos entregues e foi facil perceber que a felicidade esta no inesperado..... durante a caminhada nosso destino do dia seguinte foi definido. Trilha da praia da Pinheira ate a praia da Guarda (segundo Rodrigo eu ai passar mal!)








domingo, 11 de março de 2007

TIRADENTES 29/12 - A pousada Musa


Nossa viagem começou a tomar corpo no começo de dezembro, quando, decidido o lugar onde passaríamos o reveillon – Tiradentes – escolhemos nossa pousada através da Internet. Depois disso foi uma questão do dia da viagem chegar.
Saindo mais cedo do trabalho foi mole chegarmos em Tiradentes. Estrada tranquila, em alguns pedaços mega esburacada, verdinha quase o caminho todo, e bem chuvosa também. O mau tempo fez com que o Palio de freios recém trocados viesse um pouco mais prudente. Paramos para comer na Casa do Alemão e na Pavelka, pontos tradicionais para quem pega o caminho para Petrópolis / Minas Gerais. Bem almoçados seguimos caminho e chegamos a Tiradentes ao anoitecer, sob uma garoa que deixava a cidade com um clima bem ameno, que nos fazia esquecer o super-verão carioca.
Chegando em Tiradentes, o desafio era achar a pousada. Eu, mega desligado, tinha esquecido de anotar o endereço e telefone. Perguntamos a uma pessoa no meio da rua que nos disse que a Hospedaria da Villa era “lá em cimão”. Fiquei um pouco escabriado e em menos de cinco minutos o lá em cimão chegou. A preocupação foi água a baixo rapidinho: a pousada era, usandolinguagar da Fernanda, MUSA. Toda arrumadinha, em platôs, construções em arquitettura colonial acomodam os quartos e chalés. Enfeitada pro Natal, luzes amarelinhas e piscantes dão um charme a mais a pousada e tornam o ambiente ainda mais aconchegante. Além disso, a dona, super atenciosa tem um cuidado e um capricho especial que surpreenderam a gente: muito melhor do que estávamos esperando!

quinta-feira, 8 de março de 2007

Bem vindos ao nosso Blog!!!

A idéia do nosso Blog é contar um pouco das viagens que fizemos, que fazemos e que vamos fazer, além do que mais der vontade de contar!

Vamos começar com uns posts antigos, de Tiradentes, depois aos poucos, vamos colocando os posts da nossa viagem do Sul com força (mais de 13 cidades em 13 dias!!!) e falando de bobagens ou das preparações de alguma próxima viagem!

E é isso... aos poucos voces vão ficar sabendo das nossas historias de Bichinho, Cambará do Sul e outras aventuras!

Um abraço

Fernanda e Rodrigo!